domingo, 24 de abril de 2011

Metade dos alunos do curso de comissário não consegue emprego



Salário médio é de R$ 2.500, mas empresas exigem domínio de inglês; expansão da frota das companhias demandará mais profissionais.


A carioca Letícia Magalhães, de 23 anos, deixou o emprego de caixa de supermercado no Rio de Janeiro, para fazer um curso para aeromoça em São Paulo. Ela nunca viajou de avião, mas enxergou na profissão de comissária de bordo uma oportunidade de elevar sua renda. O salário médio de uma aeromoça das companhias brasileiras é de R$ 2500, quase o triplo do que ela recebia como caixa.A colega Thais Gomes, de 18 anos, também sonha em ser comissária, mas por outro motivo. “É uma profissão bonita e muito glamourosa”, diz a jovem, que preferiu o curso de formação ao universitário.Letícia e Thais estão entre os 216 jovens que participaram de um curso de sobrevivência na selva no último sábado no Centro Educacional de Aviação do Brasil (Ceab), em Juquitiba, no interior de São Paulo.O perfil dos matriculados são jovens das classes B, C e D, com 80% de mulheres, de acordo com o Ceab. De oito estudantes ouvidos pelo iG, três nunca voaram de avião. Estatísticas da escola apontam que apenas metade dos alunos consegue se inserir no mercado de trabalho. Para conseguir uma vaga de comissário, não basta apenas o curso de formação. A falta de domínio de idiomas é o requisito que mais elimina candidatos na seleção das companhias aéreas. Julivan Cavalcante, 21, deixou o curso de Administração na faculdade Morumbi Sul, de São Paulo, para investir na formação de comissário de bordo há um ano. Hoje, ele é vendedor de seguros, mas ainda procura uma vaga no setor aéreo. “Gosto de viajar e estar cada dia em um lugar. O que pegou foi o inglês”, diz Cavalcante, que começou um curso de idioma há seis meses.



Tendência é contratar mais.

Apesar das dificuldades de inserção no mercado de trabalho, a demanda por profissionais é crescente. O tráfego de passageiros nos voos domésticos cresceu 18% no ano passado, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).“As matrículas aumentam 30% ao ano. É um reflexo disso”, diz dono do Ceab e ex-comissário da Varig, Salmeron Cardoso. Entre comissários e operadores de check-in, o Ceab formou 1600 profissionais.O aumento da frota das companhias aéreas é um dos geradores de emprego no setor. Uma aeronave de grande porte, como um Airbus 320, pode demandar 24 novos comissários para a companhia. Até 2015, TAM e Gol pretendem ampliar, em 57 unidades a sua frota, de acordo com informações dos planos de expansão divulgados pelas companhias. Essas novas aeronaves poderiam abrir mais de 1300 vagas de comissários no Brasil. O plano da Azul inclui aviões menores, mas é ambicioso e deve refletir no mercado de trabalho do setor aéreo: 59 novos jatos e 18 turboélices até 2015.


Fonte: iG

Average salary is R$ 2,500, but companies require mastery of English; fleet expansion companies require more professional.

The carioca Letícia Magalhães, 23 years, left her job as a supermarket cashier in Rio de Janeiro, to take a course for flight attendant in São Paulo. She never traveled by plane, but saw in the profession of flight attendant an opportunity to raise their income. The average salary of an flight attendant of Brazilian companies is R$ 2,500, almost triple what she received as a checkout. To colleague Thais Gomes, 18 years, also dreams of flight attendant, but for another reason. "It's a beautiful and very glamorous profession", says young, who preferred the training course to university. Letícia and Thais are among the 216 youngs who attended a course in jungle survival on the last Saturday in the Aviation Education Center in Brazil (BEAC) in Juquitiba, in São Paulo slale profile of young people are enrolled in classes B, C and D, with 80% women, according to the BEAC. Of the eight students interviewed by iG, three never flew on an airplane. School statistics indicate that only half of the students unable to enter the job market. To get a seat of flight attendant, not enough training course. The lack of mastery of languages is the requirement that eliminates more candidates in the selection of airlines. Julivan Cavalcante, 21 years, dropped out of course Administration in university Morumbi Sul, São Paulo, to invest in training for flight attendant for a year. Today, he is an insurance, but still seeks a seat on the airline industry. "I like to travel and to be ever in one place. What took was the English", said Cavalcante, who started a language course for six months.

Source: iG

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